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Sou uma pessoa que ama a vida, a família e os amigos. Funcionária pública e estudante do curso de pedagogia da UNEB-Universidade do Estado da Bahia/Campus X -Departamento de Educação.

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terça-feira, 19 de outubro de 2010

RESUMO: BRUHNS, Turini Heloísa. O culto do corpo-prazer, o fenômeno lazer e o lúdico.


O artigo nos mostra como a sociedade tem agido mediante o avanço industrial, mudando assim seu comportamento e até mesmo aceitando situações que antes não eram aceitáveis. Vivendo de forma sufocada e stressada. E para não ficarmos pressas a tal situação é necessário que venhamos desfrutar, conhecer o verdadeiro significado do lazer. Para alguns estudiosos o lazer é um tempo livre, compensação do trabalho, reposição das forças de trabalho. Porém, para outros o lazer está presente naquele tempo disponível que resta após o trabalho. A autora faz uma rápida observação e nos mostra que esse sistema que estamos inseridos, tem utilizado esse espaço para oferecer o consumismo fácil e supérfluo. Onde a população tem aderido às práticas alienantes e conformistas, que não tem nenhum compromisso com a sociedade, deixando de compreender o lazer como um tempo de vivências transformadoras e construtivas. Seguindo esse ponto de vista as pessoas na sociedade atual, associa o lazer ao prazer. Com essas associações o corpo é apontando como “slogan” que propaga como desfrutar do prazer se tornando uma imposição. A autora faz uma breve retrospectiva para entendermos melhor o porquê dessa alta imposição ao corpo, coloca que na sociedade pré-industrial o corpo era visto e analisado como se fosse algo a ser preservado para o espírito. Naquela época havia uma alta valorização da alma, onde todos os bens eram deixados para a igreja em nome da salvação da alma e também da manutenção de uma estratificação de classes. Nesse período o trabalho e o lazer eram impregnados pela ludicidade, as atividades de produção e o trabalho misturavam-se com os jogos, músicas e festas, havia um prazer em produzir. Esses valores foram alterados quando passamos para o período industrial, onde o trabalhador tornar-se dependente do capital, livre pra vender sua força de trabalho e ao mesmo tempo subordinado ao comércio de produtos que são necessários pra a sua sobrevivência. Nisso o lazer torna-se oposição ao trabalho, os momentos livres ou disponíveis passam a ser determinado pela relação que se dar entre o capital que controla e o trabalho que aliena, com isso a ludicidade perde seu espaço no trabalho

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